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a clock hanging from the side of a building

O Mistério do Tempo: Uma Jornada de Consciência

6/29/20252 min read

Desde os primórdios da humanidade, o tempo tem sido um dos maiores mistérios da existência. Os primeiros homens, ao observarem a alternância entre o dia e a noite, deram os primeiros passos na criação daquilo que hoje chamamos de cronologia. Nascia ali a percepção do ontem, do hoje e do amanhã — e, com isso, uma transformação profunda na consciência humana.

Quando o ser humano começou a dividir sua vida entre passado, presente e futuro, algo mudou para sempre. O tempo, que não é uma condição material, mas um produto da mente, passou a determinar a forma como sentimos, planejamos e recordamos. Ele nos deu estrutura, mas também nos impôs limites.

A ciência moderna já reconhece que o tempo, como o percebemos, não é absoluto. Nos sonhos, por exemplo, podemos viver eventos que durariam horas ou até dias em questão de minutos ou segundos. Isso acontece porque, ao sonharmos, acessamos uma camada mais profunda da mente — o subconsciente, ou como gosto de dizer, o espaço sagrado do inconsciente. Lá, as regras do tempo linear se desfazem. Tudo é atemporal.

No plano cósmico, tudo acontece agora. Não existe ontem, nem amanhã. Há apenas o eterno presente — e talvez por isso tantos mestres espirituais nos convidam a viver no agora, onde a alma respira em paz. O passado é memória, o futuro é projeção, mas o presente... o presente é o templo onde a vida realmente acontece.

A memória é, inclusive, a principal faculdade que nos dá a ilusão de que o tempo passa. Lembramos de algo porque aquele evento carregava um sentido, um significado. O que não tocou nossa alma, se esvai. O que nos marcou, permanece como referência da linha do tempo que desenhamos em nossa mente.

Mas e se o tempo for apenas um estado de consciência? E se, ao ultrapassarmos os limites da percepção racional, pudermos nos libertar da prisão da cronologia?

Nas experiências espirituais mais profundas — em terapias, em meditações ou mesmo nos sonhos lúcidos — muitos relatam a perda total da noção de tempo. Entram em estados onde o relógio deixa de fazer sentido. Ali, não existe espera, pressa ou passado. Existe apenas o ser.

No grande livro da natureza, o tempo corresponde ao estado do existir, enquanto o espaço representa o estado do ser. Duas dimensões que se entrelaçam para criar a realidade que experimentamos aqui na Terra.

Mas além delas, existe o eterno — o lugar onde moram as verdades da alma.

🌿 Que possamos lembrar que não somos prisioneiros do tempo, mas sim viajantes conscientes dele. E quanto mais presença cultivamos, mais o tempo se expande, mais a vida ganha cor, e mais perto estamos da nossa essência eterna.

Com amor e presença,
Yusha Marinho – Espaço Lucendi